domingo, 31 de janeiro de 2010

Carta Aberta

Carta aberta ao

Secretário Geral do Partido Socialista

Eng. José Sócrates

Nos dias que correm, já com Manuel Alegre na rua, a colagem ao radicalismo do (de algum) Bloco de Esquerda, com o actual Presidente da República, Prof. Anibal Cavaco Silva em continuo mea culpa por ter deixado o PSD nas mãos da Dra. Manuela Ferreira Leite, para ele mais facilmente dar “indicações” de leva e traz, mas que acaba por sair chamuscado desta relação.

O Partido Socialista, aos meus olhos, numa indefinição muito pouco estratégica, acreditando que seria mais fácil o diálogo(desde que ele não quisesse ser 1º ministro sombra)com o Prof. Anibal Cavaco Silva, mas que ai provavelmente apareceria logo um Congresso Extraordinário para demiti-lo a si, Sr. Secretário Geral, caso apoiasse esse Sr.

Tendo o Manuel Alegre, poeta e politico profissional, que na verdade não se cala, mas isso faz parte da democracia, e ainda bem, que nós somos e apoiamos convictamente, querendo ser á força Presidente da República Portuguesa, para coroar um final feliz, ainda longe da imortalidade(digo eu), de uma carreira e de uma vida, se assim me permite, mas que na realidade tem colocado o Partido Socialista e a si, num tumulto de indefinições, quando não se vislumbra outra saída airosa para este problema, das Presidenciais.

Serve o presente para sossegar o Secretário Geral, em que eu estou disponível para ser o tal candidato, supra partidário (como se alguém acreditasse, que eu, Dr. Mário Soares, Dr. Jorge Sampaio ou o Prof. Aníbal Cavaco Silva, aquando da entrega do cartão de militante deixaria-mos de ser quem somos, pura hipocrisia )à Presidência da Republica.
Acredite que estou detentor de todas as faculdades que me permitem assumir tal importância, com algumas vantagens até, e se me permite enumerar algumas:
- Já tenho mais de 35 anos, como poderá ser verificado pelo meu acento de nascimento.

- Acredito que é necessário a entrega à coisa pública, de forma a credibilizar junto das pessoas, e justificar a necessidade do lugar que ocuparei.

- Acredito na Liberdade e na Democracia, e pratico-as
- Acredito num futuro melhor, num positivismo menos sombrio do que aquele que nos querem sempre impingir.

- Acredito, num Presidente da Republica de Portugal, claro, à altura do seu povo, determinado e ao mesmo tempo verdadeiramente solidário com o seu povo.

- Acredito, num estado laico, e desta forma no total cumprimento do juramento do Presidente da República Portuguesa aquando da sua tomada de posse.

Acredito que é de aproveitar enquanto não me transformo num politico a sério.

Com elevada consideração e estima pessoal

Marco António da Raquel
Um Presidente à altura

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