sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Um perfil em detalhe...



Marco António do Couto Antão Gomes da Raquel
35 anos
Casado (pelo civil)
Salvaterra de Magos
Ribatejo
Portugal

Nascido ao vigésimo dia de Maio de mil novecentos e setenta e quatro, pelas dezoito horas e quarenta minutos, no antigo hospital de Santarém, hoje ISLA, uma infância feliz e “normal”, a residir numa moradia na Estrada do Rego, junto ao actual Desafio Jovem, um inicio de adolescência atribulado com a ida de seu pai para ao estrangeiro “ganhar a vida”, não lhe foi fácil a vida, com constantes contratempos e desilusões, alguns que deixaram marcas para todo o sempre e que nunca serão esquecidos, ainda hoje como forma de aprendizagem. Foi-lhe sempre dado a oportunidade de “ser alguém”, mas deixou os estudos para ingressar na vida laboral definitivamente, uma das poucas coisas que hoje lamenta, pois hoje compreende que certas dificuldades podem ser atenuadas se tivermos as ferramentas adequadas.

Fez de tudo um pouco, desde “dar serventia” em obra, montador de móveis de escritório, fiel de armazém, apoio à contabilidade, vendedor de sistemas de segurança e por agora bancário, enquanto passava por todo este enredo foi fazendo alguma escolaridade que tinha sido posta de parte anteriormente, atingindo o décimo segundo ano do ensino secundário. Hoje encontra-se matriculado no ensino superior, Universidade Aberta, no sistema de eLearning, no curso de História, embora pese o facto de andar sempre a correr.

Esteve desde muito cedo “ligado” do Partido Socialista, pelo seu pai, fervoroso militante Socialista, defensor de causas e soarista convicto, que o levam, aquando da vinda para a “vila” a ingressar na Juventude Socialista e mais tarde quando perfaz os dezoito anos a militar no Partido Socialista ainda na saudosa sede da Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, vulgo “Avenida”, onde se encontra até hoje, integra a Comissão Politica Concelhia, é inerente na Comissão Politica Distrital, em virtude de ser dirigente nacional do Partido Socialista (membro da Comissão Nacional do Partido Socialista), militante nº 26759.

Casou pelo registo civil, que foi celebrado no dia treze de Outubro de dois mil e sete *, numa quinta a ribatejo, com uma miúda cinco estrelas, que tem tido a “pachorra” de “santo” para o suportar, mesmo que ele muitas vezes seja incompreensível para com as atitudes por ela professadas, algo que ele tem tentado corrigir no seu defeituoso feitio.

Nos últimos anos da sua incipiente vida, tudo tem feito para ser justo e leal com quem lhe merece tal distinção, tem procurado ir ás raízes dos valores, da ética e da tolerância, e sendo um ser imperfeito, está muito longe de uma qualquer parcelar compreensão do próximo e por vezes, o “cheiro da mostarda” chega-lhe ao nariz, mas que afiança sem desprimor o seu “Eu” Republicano na defesa da Res Pública (coisa publica), tal como na defesa das pessoas.

Em assuntos do foro metafísico, posso sempre qualifica-lo por ser um Deísta**

Tem como seu moto: ex luce scientia et pertinacia (da luz vem o conhecimento e a determinação)






* - Precisamente 700 (13 de Outubro de 1307) anos depois da execução do decreto real (Filipe IV de França, cognome o Belo) e em conluio com o Papa Clemente V, motivado pelo sobre endividamento quer do rei, quer do papa perante a “Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici” (Ordem dos Templários), que levou ao extermínio de algumas centenas de Templários, e á detenção e posterior execução de Jacques DeMolay (Grão Mestre) e de Geoffroy de Charnay a 18 de Março de 1314. Jacques DeMolay passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo. Pois ele preferiu morrer a entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento.”Reza” uma das lendas, que já na fogueira e enquanto agudizava, terá proferido algo sobre a morte ainda naquele ano, quer do papa quer do rei, o que na realidade veio a acontecer com o óbito de Clemente V em Abril e de Filipe IV em Novembro.



** - O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina. É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião denominacional.
As raízes do deísmo estão ligadas aos antigos filósofos gregos, e sobretudo a filosofia aristotélica da primeira causa. Mais tarde este movimento floresce durante o Iluminismo, com o apoio de cientistas britânicos e italianos como Galileu Galilei e Isaac Newton.
Entretanto, foi na época do Iluminismo no final do século XVII, que o movimento deísta atingiu o seu apogeu partir dos escritos de autores ingleses Alexander Pope, e franceses como Jean Jacques Rousseau e Voltaire. O mais famoso dos deistas franceses foi Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a Inglaterra a partir de 1726.Thomas Paine, grande divulgador do deísmo nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, com a imigração de deístas ingleses, a divulgação dos escritos deístas e a difusão das ideias iluministas nas Treze Colónias contribuíram para popularizar o deísmo nos Estados Unidos, com os escritos dos norte-americanos, John Quincy Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, James Madison, George Washington e, especialmente, Thomas Paine em seu livro A Idade de Razão. Os princípios deístas, especificamente tiveram efeito sobre as estruturas política e religiosa dos Estados Unidos, tais como a separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa.
O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seu (s) deus(es) dito(s) "revelado(s)", argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, directamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.
É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comummente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico. Tal representação é específica das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não considera como sendo a verdade.
O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas seja a "verdade" absoluta.
In Wikipédia

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