terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Querem lá ver que posso falar, ou não...





Penso que foi uma maldade que o Sr. Prof. Catedrático Francisco Louça, aquilo que fez com o Sr. Prof. Investigador José Manuel Pureza e mesmo com o Sr. Dr. José Guilherme Gusmão, ao primeiro mandou-o para a frente do touro sabendo eu que touradas não é o seu forte, ou pelo menos não era (excepto em Salvaterra, o zé gosta), agora anda a falar de liberdade de expressão, manipulação dos orgãos de comunicação social, perseguições a jornalista, asfixia e apeneias, pela boca morre o peixe,...claro que o Sr. Investigador nunca veio a Salvaterra, e mesmo se viesse, ficava na mesma pois, impotente, de coqueras, já vi ou Sr. Prof. Louça assim; quanto ao 2º, o Dr. economista José Gusmão, que anda lá para os lados de Vila Nova da Barquinha, agora, mas aquando das eleições andava aqui pelos pinhais (podem sempre ver as fotos no blog do blocosalvaterra), provávelmente à procura da raiz quadrada, ou de um local para instalar o tal parque tecnológico, mas não achou nem uma coisa nem outra, pois já lá anda para leste à procura de espaço, será que ninguem lhe disse que tinha aqui em Muge, extremamente bem situado, uma zona industrial que valia (à cotação do BE) mais de 1.000.000 €, pronto são só 10 hectares mas, olhe que valem ouro!!!.Irra, quem nem para os deles são bons (isto se forem mesmo deles).
Por acaso, vi à pouco uma reportagem, excelente diga-se de passagem, feita por um jornalista (viram estou a dizer bem, assim já posso falar deles) da SIC, por quem eu tenho excelente consideração, provavelmente porque não se junta à corja habitual, que querem um lugar ao/no SOL, sobre os cristãos (católicos e ortodoxos) que sobrevivem na faixa de Gaza, muito sucintamente, eram à uns anos mais de 4000, hoje são menos de 1500, pois tem sido mortos, assassinados, torturados, silênciados, atacados à bomba...isto é que falta de liberdade, a todos os níveis, perpretáda pelos amigos fundamentalistas dos Franciscos Louçãs, Josés Gusmões, Josés Purezas destes Blocos de Esquerdas (sim, há mais do que um), um grupo terrorista chamado Hamas. Parabéns se há algo que eu gosto é de seres humanos (sim, humanos, podem matar cristãos, não podem é ser mortos por judeus) coerentes, assim a talhe de foice, nem sei porque o Sr. Investigador de Coimbra se dá ao trabalho de ir a apresentações na Fundação Mário Soares, sobre estudos da intolerância (Danças de Demónios), e até mesmo comprar o livro, que mal empregue dinheiro, dos meus impostos, haja vergonha.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Para sua protecção






Após saber da mercadoria do Mário Crespo, resolvi esperar, mas enquanto esperava fui lendo aqui e ali, opiniões e mais opiniões sobre o que aconteceu, cada uma com a sua verdade, até hoje.

Hoje achei curioso, que o próprio Mário Crespo não esteja desimpedido para clarificar o que se passou, ou seja, passar de entrevistador a entrevistado, desconforme, quem não deve não teme, o Jornal de Noticias fugiu a sete pés quando o mesmo já trazia a sua “opinião” por escrito, pelos vistos pela incoerência da mesma, o que Mário Crespo ficou muito amuado, e pelos vistos ao ponto de cessar a cooperação com este jornal, a ver vamos.

Muito estranho foi onde foi descansar a dita “opinião” de Mário Crespo, ao site do Instituto Sá Carneiro, PSD, Pinto Balsemão…enfim…já vi por onde isto vai.

Claro que a partir daqui vamos ver um corrupio de originalidades, tipo Dr. Paulo Portas e Bloco de Esquerda, a pedir o toutiço do Primeiro Ministro, nada me pasma.

Quando Paulo Portas era o Independente, era só isenção e bom jornalismo, e quanto a pressões, conluios, e outros assuntos relacionados, o BE, é o núncio da incorruptibilidade, vejamos o típico exemplo de Salvaterra de Magos.

Quanto à minha concepção sobre a matéria, e apraz-me não vir a aturar pressões do Sr. Mário Crespo, é que conversa comprida fá-la quem quer, vejo o telejornal do Mário Crespo desde sempre, não que me encante o seu interior, tão pouco justo como sabemos, mas porque careço de tentar perceber porque é que alguém consegue descer tão baixo, só porque cada vez mais vai tendo menos audiência, e percebeu com a amiga Manuela Moura Guedes como se consegue aparecer nas primeiras páginas, sem coragem alguma.

Lamentavelmente vagueiam alguns jornalistas na nossa praça que acham, que lá porque o PSD, ausentou-se, consumiu-se ou canibalizou-se, que têm de ser eles a oposição ao Partido Socialista, será que estes Srs. estão a pagar alguma divida de gratidão com quem lhes dá de comer, ou será apenas autopromoção!?

Infelizmente revela-se assim como que por ilusão na mão de certos Srs. o que antigamente nós nos referíamos ao 4º poder, enfadaram-se e agora há quem queira ser o 1º poder, admito que se estes fossem cotados em bolsa, seriam sempre excepcionalmente bem cotados, pois é um óptimo investimento ter uma máquina de trucidar pessoas, com a devida protecção da “liberdade de expressão”, é saco para todos os truques.

Gostaria de ver os jornais/jornalistas, assumirem de uma vez por todas qual a sua área politica, tal como nos Estados Unidos, que o Mário Crespo bem deve conhecer, ou talvez não, e não me venham com o obrigação de imparcialidade, é uma utopia que nem Marx, hoje, se lembraria de escrever um livro, um rega bofe de impunidades com base em supostas fontes, devidamente bem protegidas e colocadas ao mais auto nível, felizmente existem ainda alguns bons jornalistas, mas que até vão sendo passados para trás, por outros menos capazes, mas que são verdadeiros mercenários políticos.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Carta Aberta

Carta aberta ao

Secretário Geral do Partido Socialista

Eng. José Sócrates

Nos dias que correm, já com Manuel Alegre na rua, a colagem ao radicalismo do (de algum) Bloco de Esquerda, com o actual Presidente da República, Prof. Anibal Cavaco Silva em continuo mea culpa por ter deixado o PSD nas mãos da Dra. Manuela Ferreira Leite, para ele mais facilmente dar “indicações” de leva e traz, mas que acaba por sair chamuscado desta relação.

O Partido Socialista, aos meus olhos, numa indefinição muito pouco estratégica, acreditando que seria mais fácil o diálogo(desde que ele não quisesse ser 1º ministro sombra)com o Prof. Anibal Cavaco Silva, mas que ai provavelmente apareceria logo um Congresso Extraordinário para demiti-lo a si, Sr. Secretário Geral, caso apoiasse esse Sr.

Tendo o Manuel Alegre, poeta e politico profissional, que na verdade não se cala, mas isso faz parte da democracia, e ainda bem, que nós somos e apoiamos convictamente, querendo ser á força Presidente da República Portuguesa, para coroar um final feliz, ainda longe da imortalidade(digo eu), de uma carreira e de uma vida, se assim me permite, mas que na realidade tem colocado o Partido Socialista e a si, num tumulto de indefinições, quando não se vislumbra outra saída airosa para este problema, das Presidenciais.

Serve o presente para sossegar o Secretário Geral, em que eu estou disponível para ser o tal candidato, supra partidário (como se alguém acreditasse, que eu, Dr. Mário Soares, Dr. Jorge Sampaio ou o Prof. Aníbal Cavaco Silva, aquando da entrega do cartão de militante deixaria-mos de ser quem somos, pura hipocrisia )à Presidência da Republica.
Acredite que estou detentor de todas as faculdades que me permitem assumir tal importância, com algumas vantagens até, e se me permite enumerar algumas:
- Já tenho mais de 35 anos, como poderá ser verificado pelo meu acento de nascimento.

- Acredito que é necessário a entrega à coisa pública, de forma a credibilizar junto das pessoas, e justificar a necessidade do lugar que ocuparei.

- Acredito na Liberdade e na Democracia, e pratico-as
- Acredito num futuro melhor, num positivismo menos sombrio do que aquele que nos querem sempre impingir.

- Acredito, num Presidente da Republica de Portugal, claro, à altura do seu povo, determinado e ao mesmo tempo verdadeiramente solidário com o seu povo.

- Acredito, num estado laico, e desta forma no total cumprimento do juramento do Presidente da República Portuguesa aquando da sua tomada de posse.

Acredito que é de aproveitar enquanto não me transformo num politico a sério.

Com elevada consideração e estima pessoal

Marco António da Raquel
Um Presidente à altura

sábado, 30 de janeiro de 2010

A versão completa...rarissimo

A Portuguêsa

*

* *

Heróis do mar, nobre Povo,

Nação valente, imortal

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,

Ó Pátria, sente-se a voz

Dos teus egrégios avós,

Que há-de guiar-te à vitória!

*

* *

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

*

* *

Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra inteira:

Portugal não pereceu

Beija o solo teu jucundo

O Oceano, a rugir d'amor,

E o teu braço vencedor

Deu mundos novos ao Mundo!

*

* *

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

*

* *

Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injúrias da sorte.

*

* *

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

*

* *

Letra de Henrique Lopes de Mendonça

Música de Alfredo Keil

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Pragmatica definição do eu

SOU REPUBLICANO porque acredito que a história da Humanidade comporta um sentido e que esse sentido tem o alcance de um reforço de Cidadania: enquanto membros de uma horda primitiva, os seres humanos foram os joguetes submissos de chefes brutais; enquanto súbditos de monarquias absolutas, a esmagadora maioria dos seres humanos foi alvo de violências vassálicas e de sujeições servis e de gleba; enquanto súbditos de monarquias constitucionais, a maior parte dos seres humanos sofreu toda a casta de discriminações censitárias e foi vítima do vexame de ser olhada como parte plebeia por aristocratas arrogantes e, na maior parte dos casos, sem méritos comprovados.

SOU REPUBLICANO porque a razão me demonstra que só sob o regime republicano estará plenamente garantido o sufrágio universal, cujo caminho se iniciou entre nós através da propaganda democrática de homens de cultura e de acção como Teófilo Braga, João Chagas, Manuel de Arriaga, António José de Almeida, Afonso Costa, José Falcão e tantos mais.

SOU REPUBLICANO porque quero lutar por um sistema político e social em que predomine cada vez mais o critério de eleição - e não de nomeação - e em que TODOS os cargos políticos não possam ser vitalícios e hereditários, devendo antes ser temporários e amovíveis.

SOU REPUBLICANO porque o estudo da História de Portugal me ensinou que as grandes reivindicações patrióticas, desde o repúdio do Ultimato inglês de 1890 à entrada em guerra, no primeiro conflito mundial, ao lado de potências democráticas como a França e a Inglaterra, foram causas assumidas pelo património de valores do republicanismo, ao passo que uma boa parte dos monárquicos do tempo foram passivos ou (mais grave ainda!) germanófilos.

SOU REPUBLICANO porque quero para os meus filhos e netos um ensino público laico, ou seja, neutral em matéria religiosa. Isto significa que os meus valores me impedem de transigir com uma qualquer “religião de Estado”. A monarquia, mesmo na sua forma constitucional, nunca abraçou este princípio na nossa experiência histórica passada. A exigência da laicidade é hoje maior do que nunca, dado que o fenómeno da globalização nos fará viver cada vez mais num mundo plural de crenças e de culturas contrastadas. O Estado não deverá, assim, privilegiar uma forma de religião em detrimento de todas as demais, pois isso significaria que esse Estado estaria a privilegiar uma parcela de Cidadãos em detrimento dos demais.

SOU REPUBLICANO porque foi a República que instituiu um serviço público de registo civil, contemplando os momentos decisivos da vida humana: tornou obrigatórios os registos civis de baptismo, de casamento e de óbito. O que isto representou para o planeamento progressivo da Grei e para o reforço do princípio da solidariedade nacional foi (e é) verdadeiramente incalculável.
SOU REPUBLICANO porque foi a República que conseguiu reduzir as taxas de analfabetismo para patamares aceitáveis, sendo certo que em 5 de Outubro de 1910 cerca de três quartos da população portuguesa não sabia ler, nem escrever, nem contar.

SOU REPUBLICANO porque foi a República que permitiu o casamento civil e estatuiu o recurso ao divórcio, sempre que os cônjuges entendessem que a relação conjugal se tinha depreciado e tornado inviável.

SOU REPUBLICANO porque prezo e defendo a Res Publica, entendendo por isto a Casa Comum dos portugueses, o domínio público, o património edificado e imaterial que o nosso Povo foi construindo ao longo de gerações; e porque acredito, portanto, que o serviço público é o mais meritório e abnegado dos serviços que o Cidadão pode prestar, desde o do médico que trabalha num hospital público ao do professor que ensina numa escola pública ou ao do pedreiro que serve com a sua força de trabalho as obras públicas. Servir a Res Publica, a Coisa Pública, a Casa Comum dos portugueses, é contribuir, portanto, para a mais nobre e inviolável das causas: a causa da Democracia.

SOU REPUBLICANO porque não acredito em castas privilegiadas e não aceito servir famílias “notáveis”; a única família notável que reconheço é a dos portugueses no seu todo.

SOU REPUBLICANO porque outros títulos de nobreza que não sejam os do trabalho, do mérito, da qualidade de serviço e da honrada labuta quotidiana são por mim encarados como as excrescências de um mundo velho, apenas destinados a adornar o tecido social com ridículas fatuidades ou com pequenas vaidades inconsequentes.

SOU REPUBLICANO porque quero ver um Cidadão mandatado pela maioria dos meus Concidadãos no exercício da suprema magistratura da Nação e porque quero reservar para o universo desses Concidadãos a revogação desse mandato, sempre que tal cargo não seja exercido de acordo com os superiores interesses da Pátria (que somos todos nós).

SOU REPUBLICANO porque acredito que a República é o regime que melhor garante o valor da Igualdade dos cidadãos perante a lei, o da Liberdade responsável e o da Solidariedade e mutualidade de serviços. Acreditar em tudo isto é confiar num futuro mais justo para Portugal e para os portugueses.

Publicado pelo Prof. Amadeu Carvalho Homem em http://livre-e-humano.blogspot.com

Na busca de algo para iniciar este blogue, e em tudo o que me chegara, me parecera fútil e inútil, é então que surge este post, do Prof. Amadeu Carvalho Homem, onde de uma forma simples e entrosada transmite-me aquilo que eu andava à procura, o porque Sou Republicano.

Um perfil em detalhe...



Marco António do Couto Antão Gomes da Raquel
35 anos
Casado (pelo civil)
Salvaterra de Magos
Ribatejo
Portugal

Nascido ao vigésimo dia de Maio de mil novecentos e setenta e quatro, pelas dezoito horas e quarenta minutos, no antigo hospital de Santarém, hoje ISLA, uma infância feliz e “normal”, a residir numa moradia na Estrada do Rego, junto ao actual Desafio Jovem, um inicio de adolescência atribulado com a ida de seu pai para ao estrangeiro “ganhar a vida”, não lhe foi fácil a vida, com constantes contratempos e desilusões, alguns que deixaram marcas para todo o sempre e que nunca serão esquecidos, ainda hoje como forma de aprendizagem. Foi-lhe sempre dado a oportunidade de “ser alguém”, mas deixou os estudos para ingressar na vida laboral definitivamente, uma das poucas coisas que hoje lamenta, pois hoje compreende que certas dificuldades podem ser atenuadas se tivermos as ferramentas adequadas.

Fez de tudo um pouco, desde “dar serventia” em obra, montador de móveis de escritório, fiel de armazém, apoio à contabilidade, vendedor de sistemas de segurança e por agora bancário, enquanto passava por todo este enredo foi fazendo alguma escolaridade que tinha sido posta de parte anteriormente, atingindo o décimo segundo ano do ensino secundário. Hoje encontra-se matriculado no ensino superior, Universidade Aberta, no sistema de eLearning, no curso de História, embora pese o facto de andar sempre a correr.

Esteve desde muito cedo “ligado” do Partido Socialista, pelo seu pai, fervoroso militante Socialista, defensor de causas e soarista convicto, que o levam, aquando da vinda para a “vila” a ingressar na Juventude Socialista e mais tarde quando perfaz os dezoito anos a militar no Partido Socialista ainda na saudosa sede da Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, vulgo “Avenida”, onde se encontra até hoje, integra a Comissão Politica Concelhia, é inerente na Comissão Politica Distrital, em virtude de ser dirigente nacional do Partido Socialista (membro da Comissão Nacional do Partido Socialista), militante nº 26759.

Casou pelo registo civil, que foi celebrado no dia treze de Outubro de dois mil e sete *, numa quinta a ribatejo, com uma miúda cinco estrelas, que tem tido a “pachorra” de “santo” para o suportar, mesmo que ele muitas vezes seja incompreensível para com as atitudes por ela professadas, algo que ele tem tentado corrigir no seu defeituoso feitio.

Nos últimos anos da sua incipiente vida, tudo tem feito para ser justo e leal com quem lhe merece tal distinção, tem procurado ir ás raízes dos valores, da ética e da tolerância, e sendo um ser imperfeito, está muito longe de uma qualquer parcelar compreensão do próximo e por vezes, o “cheiro da mostarda” chega-lhe ao nariz, mas que afiança sem desprimor o seu “Eu” Republicano na defesa da Res Pública (coisa publica), tal como na defesa das pessoas.

Em assuntos do foro metafísico, posso sempre qualifica-lo por ser um Deísta**

Tem como seu moto: ex luce scientia et pertinacia (da luz vem o conhecimento e a determinação)






* - Precisamente 700 (13 de Outubro de 1307) anos depois da execução do decreto real (Filipe IV de França, cognome o Belo) e em conluio com o Papa Clemente V, motivado pelo sobre endividamento quer do rei, quer do papa perante a “Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici” (Ordem dos Templários), que levou ao extermínio de algumas centenas de Templários, e á detenção e posterior execução de Jacques DeMolay (Grão Mestre) e de Geoffroy de Charnay a 18 de Março de 1314. Jacques DeMolay passou a ser conhecido como um símbolo de lealdade e companheirismo. Pois ele preferiu morrer a entregar seus companheiros ou faltar com seu juramento.”Reza” uma das lendas, que já na fogueira e enquanto agudizava, terá proferido algo sobre a morte ainda naquele ano, quer do papa quer do rei, o que na realidade veio a acontecer com o óbito de Clemente V em Abril e de Filipe IV em Novembro.



** - O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a idéia de revelação divina. É uma doutrina que considera a razão como uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, desconsiderando, para tal fim, a prática de alguma religião denominacional.
As raízes do deísmo estão ligadas aos antigos filósofos gregos, e sobretudo a filosofia aristotélica da primeira causa. Mais tarde este movimento floresce durante o Iluminismo, com o apoio de cientistas britânicos e italianos como Galileu Galilei e Isaac Newton.
Entretanto, foi na época do Iluminismo no final do século XVII, que o movimento deísta atingiu o seu apogeu partir dos escritos de autores ingleses Alexander Pope, e franceses como Jean Jacques Rousseau e Voltaire. O mais famoso dos deistas franceses foi Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a Inglaterra a partir de 1726.Thomas Paine, grande divulgador do deísmo nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, com a imigração de deístas ingleses, a divulgação dos escritos deístas e a difusão das ideias iluministas nas Treze Colónias contribuíram para popularizar o deísmo nos Estados Unidos, com os escritos dos norte-americanos, John Quincy Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, James Madison, George Washington e, especialmente, Thomas Paine em seu livro A Idade de Razão. Os princípios deístas, especificamente tiveram efeito sobre as estruturas política e religiosa dos Estados Unidos, tais como a separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa.
O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição. Os deístas, geralmente, questionam as religiões denominacionais e seu (s) deus(es) dito(s) "revelado(s)", argumentando que Deus é o criador do mundo, mas que não intervém, directamente, nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para os deístas, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza.
É interessante dizer, que o conceito deísta de divindade não corresponde, necessariamente, ao que comummente a sociedade entende ser "deus". Ou seja, existem várias formas de se compreender aquilo que é, supostamente, transcendente ou sobrenatural. Então, Deus pode ser compreendido como o princípio vital, a energia criadora ou a força motriz do Universo. Todavia, não propriamente como um ser antropomórfico. Tal representação é específica das religiões fundamentalistas, os quais o deísta não considera como sendo a verdade.
O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação divina, mas essa revelação será válida apenas para a pessoa que a recebeu (se realmente a recebeu). Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo que nenhuma delas seja a "verdade" absoluta.
In Wikipédia